A edição nº 1.097 da revista “Amiga“, de 24 de maio de 1991, trouxe na capa os personagens da novela “Meu Bem, Meu Mal” e apresentou o desfecho dos personagens. Entre eles, Fernanda e Doca, papéis de Lídia Brondi e Cássio Gabus Mendes.
Além disso, trouxe uma nota falando sobre o início do namoro de Cássio e Lídia (para ampliar, clique na imagem abaixo). Com o título “Nem tudo é ficção em ‘Meu Bem, Meu Mal‘”, a revista publicou informações sobre outros atores da novela, como Marcos Paulo e Mylla Christie.
A nota faz parte do acervo do Césio Vital Gaudereto, do blog “Revista Amiga e Novelas”. Para ter acesso aos outros conteúdos desta edição, é só clicar AQUI.
Cássio Gabus e Lídia Brondi (Doca e Fernanda), em “Meu Bem, Meu Mal”.
O site da “Contigo!” lançou uma série especial para relembrar os 50 anos das novelas. No capítulo 3, a publicação relembra os pares românticos que “seguraram as tramas do começo ao fim, apesar de alguns deles continuarem além dos estúdios da TV”.
Lídia Brondi e Cássio Gabus Mendes, que iniciaram um romance na reta final de “Meu Bem, Meu Mal“, não ficaram de fora da lista. Eles foram citados ao lado de outros casais famosos, como Tarcísio Meira & Glória Menezes e Letícia Spiller & Marcello Novaes:
Depois de duas novelas juntos, Vale Tudo e Tieta (Globo, 1989), Cássio Gabus Mendes, 51, e Lídia Brondi, 52, se casaram em 1990, quando atuavam em Meu Bem Meu Mal (Globo), o último trabalho da atriz na TV, que abandonou a profissão e segue com o marido.
Cena de ‘O Feijão e o Sonho’, com Lauro Góes e Lídia Brondi.
O segundo papel de Lídia Brondi em novelas foi a jovem Irene, em “O Feijão e o Sonho“. Exibida entre junho e outubro de 1976, a trama foi escrita por Benedito Ruy Barbosa, baseada na obra de Orígenes Lessa, com direção de Herval Rossano.
Lídia fazia uma das filhas da protagonista Maria Rosa, personagem de Nívea Maria. As duas atrizes voltariam a fazer os papéis de mãe e filha, 15 anos mais tarde, na novela “Meu Bem, Meu Mal“.
O diretor Herval Rossano fez uma análise sobre a novela em uma das edições da revista “Amiga“, naquele ano, na reta final da novela. Entre as críticas positivas e negativas à obra, ele destacou Lídia Brondi e Élcio Romar como “dois atores jovens” revelados em “O Feijão e o Sonho“.
O material foi publicado pelo Césio Vital Gaudereto em seu blog “Revista Amiga e Novelas“, em um post sobre a trama da BeneditoRuy Barbosa. Confira o conteúdo clicando AQUI. As imagens abaixo fazem parte desta publicação feita pelo Césio.
Maria Rosa (Nívea Maria) entre as filhas Anita (Míriam Rios) e Irene (Lídia Brondi).
Rubinho (Lauro Góes) e Irene (Lídia Brondi) em cena de “O Feijão e o Sonho”.
Seu Emílio (Jorge Dória), um senhor ranzinza e hilário do bairro Belenzinho, em mais um almoço ao lado da neta Fernanda (Lídia Brondi). Cena de “Meu Bem, Meu Mal” (Globo, 1990/91), novela de Cassiano Gabus Mendes.
Em 1990, Lídia Brondi protagonizou, ao lado de Thales Pan Chacon, a peça “Descalços no Parque“, uma adaptação de Flávio Marinho com direção de Ricardo Waddington. A comédia ainda contava com Edney Giovenazzi e Míriam Pires no elenco.
O espetáculo foi bastante elogiado por Lília Coelho, em uma crítica publicada na revista “Contigo!“. “Descalços no Parque” percorreu o país com várias apresentações.
No mesmo ano, Ricardo Waddington também dirigiu Lídia Brondi e Thales Pan Chacon na novela “Meu Bem, Meu Mal“.
Para compor a personagem, Lídia Brondi usou uma peruca, escondendo o cabelo curtinho que aparecia na novela das oito.
Não é novidade que Lídia Brondi sempre serviu de inspiração para muitas mulheres. Seja por sua autenticidade ou pelos cortes de cabelo usados nas várias novelas em que participou.
Em 1991, para viver a Fernanda de “Meu Bem, Meu Mal” não foi diferente.
Sob os cuidados de Nonato, Lídia apareceu de cabelos bem curtos, livrando-se da imagem doce e sofrida que marcou a Leonora, seu papel em “Tieta” (1989-90).
A nota abaixo fala do sucesso do visual da atriz. A foto que ilustra o material é do ensaio de março de 1991 da revista “Moda Moldes” (o conteúdo completo desta edição já foi publicado no blog. Confira AQUI).
Lídia e Marcos em “Meu Bem, Meu Mal”. Foto de João Santos / acervo “Contigo!”
Neste domingo (11), recebemos, com pesar, a notícia da morte do ator e diretor Marcos Paulo, que, com seu talento, deixou sua contribuição para a história da teledramaturgia no Brasil. Na semana passada, postei no blog uma capa da revista “Amiga” com Lídia Brondi e o ator, no post sobre os 22 anos de “Meu Bem, Meu Mal”. Neste post, vamos relembrar outros trabalhos em comum entre Marcos e Lídia.
Marcos Paulo atuou pela primeira vez como diretor em “Dancin’ Days” (1978), novela que levou o nome de Lídia Brondi para o primeiro time de atores da Globo. Antes, eles fizeram parte do elenco de “O Grito” (1975), a primeira novela de Lídia.
André (Marcos Paulo) e Fernanda (Lídia Brondi) em “Meu Bem, Meu Mal”.
Eles ainda participaram de outras produções da Globo: do seriado “Ciranda Cirandinha” (1978) e das novelas “Transas e Caretas” (1984) e “Roque Santeiro” (1985). Nesta última, Marcos Paulo, além de fazer uma participação especial como ator, também atuou na direção da trama de Dias Gomes.
Lídia e Marcos Paulo em cena de “Tieta”.
Marcos Paulo e Lídia Brondi contraceram em “Tieta” (1989). Ele, no papel de Mirko Stephano/Arthuzinho, o homem que sabia do passado de Tieta (Betty Faria) e de sua enteada Leonora, papel de Lídia Brondi.
Detalhe de capa da revista “Amiga”, de 1991, com Lídia e Marcos Paulo.
Em 1990 e 91, Lídia e o ator se reencontraram em “Meu Bem, Meu Mal”, como Fernanda e André, formando um dos pares românticos da novela. Amigos na vida real, Lídia compareceu à festa de aniversário de Marcos Paulo, em março de 1991. Veja nota publicada na revista “Amiga”:
No vídeo abaixo, relembre uma cena de “Tieta” com Lídia Brondi e Marcos Paulo. Na sequência (a partir de 1’25”), Arthuzinho encontra Leonora e insinua que sabe de seu passado como Sheila, nome que a enteada de Tieta usava em São Paulo para trabalhar como prostituta.
A foto que abre esse post foi publicada no site da “Contigo!”, em uma galeria de fotos que relembra a carreira de Marcos Paulo como ator e diretor.
Lídia Brondi (Fernanda) e Marcos Paulo (André) na revista “Amiga”, de 14 de dezembro de 1990.
No dia 29 de outubro de 1990, data em que Lídia Brondi completou 31 anos, estreava a novela “Meu Bem, Meu Mal”, último trabalho da atriz na televisão. Na trama, assinada por seu futuro sogro Cassiano Gabus Mendes, Lídia viveu a jovem Fernanda Castro, personagem que é humilhada por Isadora Venturini (Sílvia Pffeifer) e motiva sua família a criar um plano de vingança contra a vilã.
Na história, Fernanda tem um romance com Marco Antônio, papel de Fábio Assunção, em sua primeira novela. Com o fim do namoro, graças à interferência da sogra, Fernanda se envolve com André (Marcos Paulo) – que nutria um sentimento de quase devoção por Isadora Venturini.
O romance de Fernanda e André também não deu certo. Ela acabou mesmo não resistindo à paixão que sentia por Doca (Cássio Gabus Mendes), mesmo depois de muita implicância. Lídia e Cássio, como já sabemos, acabaram juntos na vida real.
Relembre a última cena dos personagens, exibida no último capítulo de “Meu Bem, Meu Mal”:
Cássio Gabus Mendes e Lídia Brondi em “Vale Tudo” (Foto: Bazílio Calanzans/TV Globo)
No embalo do Dia dos Namorados, o site do canal Viva listou os casais da ficção que se apaixonaram na vida real. Lídia Brondi e Cássio Gabus Mendes, claro, não ficaram de fora dessa lista.
Apesar de terem iniciado o romance na época de “Meu Bem, Meu Mal” (1991), o Viva destacou outro casal feito pelos atores: Solange e Afonso de “Vale Tudo” (1988). A página, que trouxe a foto que abre esse post, escreveu sobre eles o texto abaixo:
“Ela foi a doce Solange em Vale Tudo e ele o namorado dela, Afonso, filho da grande vilã Odete Roitman (Beatriz Segall). Na ficção, apesar de engravidar dele, quem acaba se casando com o herdeiro é Maria de Fátima (Glória Pires). Mas na vida real, quem se deu bem mesmo foi Solange: depois da novela, eles se casaram e estão juntos há 19 anos.
Lídia Brondi não atua mais e, atualmente, trabalha como psicóloga. Já Cássio Gabus Mendes não deixou a profissão. Entre seus papéis mais recentes está o Kléber da novela Insensato Coração“.
A imagem “quase inédita” de Lídia Brondi, da época de “Meu Bem, Meu Mal”, foi publicada numa galeria do portal “Ego” sobre os cabelos curtos clássicos do cinema e da televisão. A foto fez parte do ensaio de Lídia para a revista “Moda Moldes”, de 1990.
O clique é “quase inédito” porque mostra a atriz em um ângulo um pouco diferente daquele escolhido para ilustrar a capa da revista. Para quem não conhece esse ensaio, é só conferir um post sobre essa edição de “Moda Moldes, que foi publicado aqui no blog.
Nesta semana, Lídia Brondi também foi citada em outra galeria. No site “Terra”, a atriz aparece na lista de famosos que sumiram da TV. Confira clicando aqui.